quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Entrevistas: Ademilde Fonseca

Por Diego Luis

Mais uma vez matando a saudade da minha temporada de 2 anos pela TV Gama, estou postando aqui a minha primeira entrevista. A personalidade entrevistada é Ademilde Fonseca, muito conhecida principalmente na época da Rádio Nacional. Ela gravou Tico Tico no Fubá e era considerada a maior soprano ligeiro do país. No final da matéria ela dá uma palhinha! A cabeça da matéria foi gravada por Thaís Pacholek, atualmente atriz-chave do SBT. Saca só!

Opinião: Revista PC Magazine suspende edição impressa

Por Diego Luis

O site iEco, do jornal argentino Clarin, divulgou uma notícia, no último dia 20 de novembro, anunciando o fim das publicações impressas da revista norte-americana especializada em informática PC Magazine. De acordo com Ziff Davis, diretor executiva da revista, este é o passo final de um processo evolutivo que já vem sendo planejado há sete anos. O motivo da suspensão da edição impressa seria devido à redução de publicidade nas revistas.

A revista PC Magazine, lançada em 1982, é uma das revistas mais tradicionais do segmento de tecnologia A última edição impressa da revista será publicada em janeiro de 2009. Depois disto, estará disponível somente pelo site www.pcmag.com.

A PC Magazine é a mais recente de uma lista cada vez maior de publicações que têm anunciado o fim de suas edições impressas nos Estados Unidos, devido à queda de circulação e publicidades. No mês passado, a US News & World Report, que chegou a ser a terceira maior revista de informação geral, atrás somente da Time e da Newsweek, anunciou que passaria a ser publicada só na rede virtual.

Seria o início do processo de extinção das publicações impressas nos Estados Unidos? A convergência das mídias e o avanço das tecnologias já têm há algum tempo aberto discussões sobre o tema. Contudo, muitos desacreditam na possibilidade de fim de publicações impressas. No entanto, estes fatos aqui apresentados podem evidenciar a crise que pode sim resultar, ainda que a longo prazo, no fim das edições de papel das revistas.

sábado, 15 de novembro de 2008

Arte e Cultura: Improvisáveis de volta a Campo Grande

Talita Werneck, Fábio Nunes, Rafael Chasse e Diego Becker de uniforme, acima. E o músico Luizinho Lima, abaixo.

Por Diego Luis

O grupo de improvisação teatral Improvisáveis está de volta ao bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em mais uma temporada. Os espetáculos estão sendo realizados todas as sexta-feiras, até o próximo dia 5 de dezembro. As apresentações sempre contam com a participação de outros artistas.

O grupo foi formado em 2005, quando seus integrantes começaram a estudar técnicas de improvisação. Logo em seguida, o grupo venceu o I Campeonato Carioca de Improvisação e o I Campeonato de Outono de Improvisação. O sucesso levou à criação do espetáculo Improvisáveis, em julho de 2006. Formado pelos atores Fábio Nunes, Talita Werneck, Diego Becker, Rafael Chasse e pelo músico Luizinho Lima, o grupo já se apresentou nos quatro cantos da capital fluminense, além de viajar com o espetáculo para as cidades de Gravataí (RS) e Nova Friburgo (RJ).

Nesta temporada, que começou no dia 7 de novembro, já participaram o ex-Malhação Sérgio Hondjakoff e o ex-bailarino do grupo "É o Tchan" - e atual Turma do Didi - Jacaré. O grupo acredita que a presença de atores de televisão nos palcos aguça a curiosidade dos espectadores. "O convidado especial é bom não só para o público ter um contato de perto com ele, mas para verem também que não é nada fácil subir ali no palco e improvisar (risos). É legal também para que as pessoas vejam um ator que conhecem apenas pela televisão fazendo cenas que nunca imaginariam que ele [o ator de televisão] faria", explica Fábio Nunes.

Campo Grande está sediando pela quinta vez uma temporada do espetáculo. A Lona Cultural Elza Osborne foi o espaço escolhido para esta fase, que traz novidades como jogos de improvisação inéditos apresentados pelos próprios atores - nas edições anteriores os esquetes eram apresentados por atores convidados. "As expectativas são as melhores. O público vem aumentando cada vez mais", anima-se Fábio.

Para o grupo, estar de volta a Campo Grande em mais uma temporada tem uma importância especial. No bairro, os atores encontram segurança para fazerem experimentações. "É onde temos o nosso maior público. É muito importante estarmos sempre nos renovando e continuando com a mesma qualidade de sempre, para que cada vez mais pessoas possam freqüentar o nosso espetáculo", confirma o ator Fábio Nunes.

O ator contou que não há previsão de data para uma nova temporada. Mas, segundo ele, será realizada apenas no ano que vem. Portanto, quem quiser assistir de perto o show de improvisação feito pelo grupo, não pode deixar de comparecer a esta temporada. O espetáculo é realizado em duas sessões, às 20h e às 22h, o que torna possível a presença de todos os que querem assistir. O ingresso custa R$ 12,00, e estudantes pagam meia entrada.

Serviço:

Evento: Os Improvisáveis
Dias: 21 e 28 de novembro, e 5 de dezembro de 2008
Horários: às 20h e 22h
Local: Lona Cultural Elza Osborne - Rio de Janeiro - RJ
Comunidade do grupo no Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6096923

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Entrevistas: Ana Botafogo

Por Diego Luis

Esta entrevista foi feita em meados de março de 2006. Mas é uma entrevista que guardo com carinho (e alguns quilos a menos), com uma das maiores bailarinas do Brasil, reconhecida internacionalmente: Ana Botafogo. Na entrevista, veiculada pelo canal 16 da NET-Rio (UTV - Canal Universitário), a bailarina fala de sua carreira, opina sobre questões sociais relacionadas à cultura e fala de seus novos projetos na época. Na ocasião, Ana se preparava para estrear como atriz na novela Páginas da Vida, da Rede Globo, como professora de dança.

A matéria é introduzida pela apresentadora do Programa Mosaico no primeiro semestre de 2006: a jornalista Mônica Chagas. Saudações, Mõnica!

Assistam à entrevista!

Opinião: Falso jornal anuncia fim da guerra no Iraque

Imagem: Associated Press


Por Diego Luis

A cidade norte-americana de Nova Iorque foi surpreendida hoje, dia 13 de novembro, com a notícia de que a Guerra do Iraque teria chegado ao fim. A manchete estampava a primeira página do mundialmente conhecido jornal The New York Times. No entanto, o que eles não sabiam era que a edição era falsa.

Um grupo de ativistas contrários ao governo de George W. Bush distribuíram uma edição de 1,2 milhões de exemplares idêntico ao original jornal The New York Times. Os jornais foram distribuídos aos arredores da Times Square e poucas pessoas perceberam que o jornal não passava de uma farsa.

A notícia sobre o jornal fake foi publicada no periódico argentino Clarín, que revelou ainda uma outra notícia bombástica da versão falsificada do NY Times: Bush seria julgado por crimes de alta traição. Segundo o Clarín, o falso jornal teria 14 páginas e seria datado de 4 de julho de 2009. Além das matérias sobre Bush e a Guerra do Iraque, o falso periódico ainda trouxe a manchete "Nacionalização do petróleo financia esforços contra mudanças climáticas".

O grupo ativista "The Yes Men" revelou que essas seriam as notícias que eles realmente gostariam de ler nas páginas do jornal. No prédio-sede da versão original do New York Times, todos evitaram comentar a respeito do ocorrido. O The Yes Men disse que trabalhou cerca de seis meses na edição e contou com a ajuda de pessoas de dentro e de fora da cidade.

Ora, perder cerca de seis meses em um trabalho desses deve justificar um ideal realmente motivador. A obra certamente demandou o uso de dinheiro, que saiu do bolso de voluntários provavelmente com os mesmos pontos de vista. Não consta que os responsáveis tenham sofrido qualquer tipo de repreensão. Mas onde fica a responsabilidade por terem utilizado o nome de um jornal tradicional no local?

A publicação trouxe notícias bombásticas que não afetariam diretamente o modo de vida da maioria das pessoas inicialmente. Contudo, o jornal poderia ter trazido matérias de iminentes tragédias que poderiam ter deixado a população em pânico, e ainda utilizando o nome do The New York Times.

Não domino as bases jurídicas, mas poderia afirmar com alguma certeza que o NY Times poderia processar o grupo por danos morais, talves pelo fato de noticiarem fatos mentirosos utilizando o nome do jornal, o que pode trazer certa jocosidade a respeito do ocorrido.

Até onde vai a liberdade de expressão das pessoas? Quais os limites da responsabilidade de alguém que divulga fatos em veículos de massa, ainda que não-oficiais? O grupo The Yes Men merece alguma punição? Em algum momento a ética foi deixada de lado? Confesso que o fato me deixou com essas "pulgas atrás da orelha". E vocês? O que acham?

Opinião: Obama X McCain - A disputa pela Casa Branca e pela atenção mundial


Por Diego Luis

É impressionante a repercussão das campanhas eleitorais dos Estados Unidos em todo o mundo. Na agência de notícias em que trabalho, faço ronda em cerca de 70 sites diariamente em busca de matérias segmentadas para o setor de energia elétrica, público-alvo da empresa. No entanto, em todos os principais sites de notícias da web as notícias referentes à disputa pela Casa Branca ocupam o ponto mais destacado da página.


O Jornal da Globo de ontem, 29 de outubro, exibiu tantas reportagens de cobertura dessas campanhas, que foram ocupados dois blocos com o assunto. Eu entendo que o tema realmente tenha uma relevância mundial pela obviedade do destaque dos Estados Unidos em relação a outros países. Só não poderia afirmar que a sua importância seja suficiente para "sufocar" o conteúdo nacional. Será que não havia nada mais para ser noticiado? Certamente, sim.


Os espectadores da Globo News, canal do Grupo Globo de Comunicação voltado exclusivamente para conteúdo jornalístico, podem comprovar que conteúdos não faltam. É fato também que o público do Jornal da Globo não é o mesmo dos jornais da manhã. Será que eleições presidenciais dos Estados Unidos era tudo que o espectador precisava saber ontem através do Jornal da Globo? A série especial de reportagens Americanos seria mais importante do que uma série chamada Brasileiros, especialmente na atual situação crítica que a nossa nação tem passado?


Não quero aqui questionar levianamente a qualidade do jornalismo da Rede Globo. Isto é inquestionável. Mas o episódio de ontem à noite realmente me levou a refletir no porquê da escolha de um conteúdo distante em detrimento dos nacionais. As influências diretas ou indiretas da eleição do novo presidente estadunidense são tão vitais que justifiquem a importância de ocupar dois blocos de um telejornal com este assunto?


De qualquer forma, a espetacularização dos acontecimentos também têm tomado papel paralelo na mídia mundial. Tal espetacularização já se tornou notícia representada por bonecos dos candidatos, discussões religiosas, e alguns outros assuntos secundários.


Temo que os meios de comunicação estejam direcionando a visão da nação para o lado de fora. Talvez olhar para lá nos impeça de olhar para as imundícies de cá. Ou mitiguem as dores de assistir aos sangrentos acontecimentos, especialmente na região Sudeste (Casos Eloá, Isabela, etc..). A esperança do Tio Sam estaria atravessando as trasmissões mundiais e chegando ao desestímulo tupiniquim?


Não sei bem. Mas espero que o povo não comece a fantasiar o externo como utopia alcançável a curto prazo a ponto de esquecerem dos pequenos pontos internos do país que precisam ainda ser consertados antes das preocupações com assuntos conseqüentes.

sábado, 11 de outubro de 2008

Cursos e Eventos: Comunique-se abre inscrições para oficinas no Rio

Para quem deseja aperfeiçoar seus conhecimentos sobre telejornalismo e gestão de planejamento, este é um ótimo momento. A Escola de Comunicação do Portal Comunique-se abriu inscrições para duas oficinas no Rio de Janeiro: "Planejar e Executar - Gestão para Profissionais de Comunicação" e "Reportagem em Televisão".

A oficina "Planejar e Executar" tem o objetivo de ensinar técnicas de planejamento e execução de planos, não somente ligados a assessorias de imprensa e departamentos de comunicação mas também a projetos editoriais. De acordo com o site, a oficina serve como um treinamento, aplicando todas as ferramentas de gestão e marketing em sala de aula. O curso será ministrado nos dias 18 e 19 de outubro pelo jornalista Cassio Politi, diretor da Escola de Comunicação.

O Comunique-se também oferece oficina de telejornalismo. O aluno poderá praticar todos os elementos que envolvem a produção de uma reportagem de televisão, desde a escolha da pauta até a elaboração do texto, passando pela gravação de imagens, passagem e sonoras. A oficina abordará diferenças entre matérias quente e fria, fundamentos da entrevista, posicionamento do repórter quanto à entonação e articulação, tempo de duração de matérias, o texto em si, entre outras coisas. O repórter Maurício de Almeida, da TV Brasil (antiga TVE) ministrará as aulas, que acontecerão nos dias 25 e 26 de outubro.

O investimento para cada um dos cursos é de R$ 285,00, podendo ser dividido em até seis vezes. A primeira parcela deve ser paga no ato da matrícula e as restantes serão parceladas em cheque pré-datado ou cartão de crédito. Para mais informações, acesse o Portal Comunique-se.

Serviço:


Curso: Oficinas de Gestão de Planejamentos e Telejornalismo

Dias: 18 e 19, e 25 e 26 de outubro, respectivamente

Local: Rua Francisco Otaviano, 30 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ

Site: www.escoladecomunicacao.com.br